Rio das Letras
Para navegar sem bússula (Ou GPS para ser moderno) sem porto seguro, o que importa é que a sensibilidade, a criatividade nos leves a espaços não imaginados.Crie,transforme o mundo pelas ideias...
sábado, 16 de junho de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
A VIDA DENTRO E FORA DE MIM -ROSÂNGELA RODRIGUES-
Dentro de mim há trilhões de seres, Cada um com seus afazeres, O cérebro é quem os guia, Nessa sociedade, vivem em harmonia,.
Fora de mim há trilhões de seres Cada um com seus afazeres, O governo é quem os guia, Nessa sociedade, vivem em desarmonia, As células, seres que fazem parte de dentro de mim,
As suas leis obedecem e respeitam, Lutam contra tudo, no altruísmo do seu ser À vida buscam perpetuar. Os homens, seres que fazem parte de fora de mim, As suas leis infringem e condenam Pelejam por tudo, no egoísmo do seu ser À vida buscam arruinar.-
Rosângela Rodrigues nos envia mais esse"revolucionário poema , que com seu simbolismo mostra sua facilidade em transitar entre os variados temas que sua rica veia poética permite. No primeiro trabalhou a essência feminina, e nesse nos leva a repensar sobre um mundo em transgressão, politicamente incorreto. Parabéns Rosângela e continue nos dando a honra de publicar seus belos textos
-Email- Nazarenopoeta@hotmail.com - (Para envio do seu texto, colaborações diversas- Itaituba-Pá
FRAGMENTOS PÓETICOS DO LIVRO “PÁSSARO SOLITÁRIO
Queres saber quem sou?
Perguntas ao mar
Que chora, murmura e suspira
Na busca incansável do teu nome.
(Pássaro Solitário)
Eu...
Ser existencial
Ou meramente paradoxal
Em tudo que faço
Que digo
Que retrato.
(Eu)
Em algum lugar da Ita...
Alguém esconde – as duras facetas da realidade.
Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara.
Alguém lapida –
a Pepita joia rara.
(Em algum lugar da Ita)
O meu poema
É fogo que não fere,
Mas queima.
É cicatriz que não dói,
Mas tatua.
(O meu poema)
Queres saber quem sou?
Perguntas ao mar
Que chora, murmura e suspira
Na busca incansável do teu nome.
(Pássaro Solitário)
Eu...
Ser existencial
Ou meramente paradoxal
Em tudo que faço
Que digo
Que retrato.
(Eu)
Em algum lugar da Ita...
Alguém esconde – as duras facetas da realidade.
Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara.
Alguém lapida – a Pepita joia rara.
(Em algum lugar da Ita)
O meu poema
É fogo que não fere,
Mas queima.
É cicatriz que não dói,
Mas tatua.
(O meu poema)
Queres saber quem sou?
Perguntas ao mar
Que chora, murmura e suspira
Na busca incansável do teu nome.
(Pássaro Solitário)
Eu...
Ser existencial
Ou meramente paradoxal
Em tudo que faço
Que digo
Que retrato.
(Eu)
Em algum lugar da Ita...
Alguém esconde – as duras facetas da realidade.
Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara.
Alguém lapida – a Pepita joia rara.
(Em algum lugar da Ita)
O meu poema
É fogo que não fere,
Mas queima.
É cicatriz que não dói,
Mas tatua.
(O meu poema)
PROFESSOR PAKIKA SE LANÇA NO MUNDO DAS LETRAS PELO “PÁSSARO SOLITÁRIO” NUM VOO INFINITO MOVIDO PELA SENSIBILIDADE POÉTICA.
Itaituba tem a grata satisfação de ganhar um excelente poeta, que acaba de lançar seu primeiro livro. O professor Pakika, mas que poucos sabem que se trata de Manoel Ferreira Lima, natural de Itaituba, formado em letras pela Universidade federal do Pará. O blog Rio das letras divulga agora um pouco do trabalho desse excelente poeta que nos surpreende pela beleza inefável dos seus versos.
Com o sugestivo título de Pássaro Solitário, uma verdadeira metáfora do ato solitário de gestar versos, professor Pakika estréia e nos brinda com excelentes versos que retratam de um pouco de cada coisa da vida, do mundo retratando com profunda sensibilidade Itaituba e imagens de sua infância. O livro com 110 páginas tem prefácio nosso e foi editado pela gráfica editora Amazônia numa excelente edição inicial de trezentos exemplares. Pakika fala de olhares “Meu novo olhar é um olhar partido, transfigurado e apesar de triste é um olhar que existe”.
O poeta nos encanta com suas imagens poéticas sob outros olhares daqueles que amam a poesia, que se alimentam do belo para que a vida ganhe sentido. ”Em meu último poema o poeta mostra a sutileza das palavras com sua magia própria do jogo lúdico do dizer, dizer com suas nuances e cores do sentir”Meu último poema está aqui, indefinido,reservado, simplesmente um sonho e outro na experimentação no chão de sossego e da mutação”.
Mas não se trata de um epitáfio porque o poeta não morre pelas palavras o poeta se eterniza pelo que registra, as palavras são talvez evasivas desse busca infinita de ser... No mais comprem o livro desse excelente poeta que demonstra maturidade e senso criativo nesse seu primeiro trabalho.
O livro custa apenas R$20,00(Vinte Reais) e pode ser adquirido em contato com o autor pelo fone (93) 9113-0871, ou se preferir E - meio- pakika1313@hotmail.com. O autor reside na Nova de Santana ao lado do Hospital Santo Antônio e também pode ser encontrado na Escola Brigadeiro Haroldo Veloso
quinta-feira, 17 de maio de 2012
AOS POUCOS (Réquien a locura do amor)
Nazareno Santos- Do novo livro-Lendas urbnas e versos caboclos
Aos poucos vou saindo da tua vida
Apagando vestígios
rasgando palavras mal ditas
Entre a penumbra
Do amor e da solidão
Preciso fugir
Pra qualquer lugar que não me lembre você
Vou te deletar do coração
Remover pra lixeira
Tua imagem inefável
preciso fechar os olhos
Para que não vire de um sonho
Uma eterna miragem
Prometi que não iria chorar
Nem olhar para trás
Nem amar jamais
da forma como te quiz
Aos poucos vou fitando o horizonte
de uma estrada sem fim
Se te amo e te odeio ao mesmo o tempo
preciso te esquecer
mas parece
que caminhas ao meu lado,juntinho a mim
Prometo esquecer a rua
Contemplar a lua
nas noites de dor
Mas não me desepero
Pois sei que com o tempo
Encontrarei um novo amor...
As palavras, os gestos
soltei nas asas do tempo
Com o um corpo sendo despido
Prometo
que não olharei
Nem por um segundo
Pelo espelho da incerteza
Pois pra mim você já é passado
E vislumbareiu apenas uma pálida lembrança
Pelo retrovisor quem sabe da saudade
Foi duro eu sei
Mas agora é tarde... Preciso esquecer aquela nossa velha canção
preciso encontrar uma nova razão de ser
Nao quero nunca mais estar tão junto e tão sozinho
pois o amor só faz sentido
se caminhamos a um rumo definido
UM POEMINHA
Nazareno Santos
Encontrei uma
Estrela escondida
Sob teus olhos tristes
Ocultos entre a neblina
e uma cortina de medo
A brisa do vento
Roçou meus cabelos
e um beija flor revelou-me teu segredo
Estendi a mão
Ignorei a razão
E fui engolido pela rua deserta
Não eras uma estrela triste
Eras um anjo disfarçado
Trazendo inspiração ao poeta
SEGREDOS
Nazareno Santos-
Poeta, professor e jornalista
Poeta, professor e jornalista
Meus sonhos voláteis
Caem sobre rochedos
de Angustia e dor
Rasgo as entranhas da esperança
E dilacero a essência insana do amor
mas não é loucura o que sinto
É meu jeito talvez de te amar
Amar por instinto
Calar
Amordaçar
Os momentos
Como o bálsamos que cicatrizem
feridas rasgadas
Em passos trõpegos
Em estradas a fins
Onde sentimentos
removem passos
Que me confundem
a razão de ser
Te amo
Profundamente
Mas não
encontro respostas
Pois meus sentimentos
São voláteis
Feito passáro de asa ferida
Buscando em você um ninho
Um abrigo
como razão pra vida...
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