terça-feira, 3 de janeiro de 2012

SOBRE O RIO DAS LETRAS

Esse blog foi criado para fomentar a cultura, a inteligência, o conhecimento em sua plenitude estando aberto para quem quiser publicar seu texto(poesia, ensaio, artigos)enfim qualquer ideía gestada na sensibilidade humana pela otica da criatividade...

O rio das letras é um antídoto ao ócio, mande suas ideías, que também pode ser um comentário sobre um livro que você leu, pode ser dicas de leituras, e por se tratar de um espaço democrático o importante é que você nos envie seu trabalho que publicaremos com imenso prazer.

ENVIAR PELO E-MEIO TRIBUNNA@HOTMAIL.COM

OU CONTATAR O AUTOR DO BLOG PELO CELULAR 81194020

RELATOS DE UMA VIDA SOBRE DUAS ASAS


Li e recomendo "O VOO NOS GARIMPOS DA AMAZÔNIA", um excelente livro que encontrei por acaso garimpando boas obras na livraria Magistra, da minha amiga Djalmira . O autor Luiz J.M Mendonça com riqueza de detalhes coloca na obra uma verdadeira radiografia sobre a realidade dos pilotos da região de garimpos da Amazõnia.

Luiz Mendonça ao contar sua história retrata um pouco da saga desses heróis que voavam em condições limites, sobre regiões inóspitas contando com a habilidade experiência e talvez um pouco de sorte porque poucos restaram para contar ou escrever suas histórias. É um livro de 168 páginas e custou na Livraria R$35,00(Trinta e Cinco Reais) um preço bem acessível pela grandiosidade da obra.

Luiz reune sua vida, sua história com base em mais de três mil horas de voos feitos em diversas regiões da Amazõnia com capitulo especial voltado a Itaituba onde também fez história na aviação no auge do bamburro. Apesar de não se intitular escritor, o autor traça uma narrativa bem elaborada que engendra uma história que enriquece nossa bibliografia regional num tema ainda muito pouco explorado..

Richard Bach, piloto que após se aposentar passou a escrever livros sobre a arte de voar, autor entre outros de Fernando Capelo Gaivota e Dom de Voar sobre sua experiência nos ares dizia que seguia as regras, sentia medo mas era guiado pelo pulsar do coração quando se deleitava do alto cortando nuvens enxergando a vida la de cima como se fora uma eterna aventura entre o medo e a sensação de superar todos os limites da ousadia humana...

domingo, 1 de janeiro de 2012

UM POEMA DE PAKIKA-

QUEM SOU EU?

(Do livro pássaro solitário

Queres saber quem sou?
Perguntas ao mar
Que chora, murmura e suspira
Na busca incansável do teu nome.
(Pássaro Solitário)

Eu...
Ser existencial
Ou meramente paradoxal
Em tudo que faço
Que digo
Que retrato.
(Eu)

Em algum lugar da Ita...
Alguém esconde – as duras facetas da realidade.
Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara.
Alguém lapida – a Pepita joia rara.
(Em algum lugar da Ita)

O meu poema
É fogo que não fere,
Mas queima.
É cicatriz que não dói,
Mas tatua.









PAKIKA: O PÁSSARO SOLITÁRIO QUE SOBREVOA A SENSIBILIDADE POÉTICA ITAITUBENSE


“Pássaro Solitário”, cujo autor é Manoel Ferreira Lima que tem como pseudônimo Pakika, é um livro de poemas que alguns anos vem sendo projetado pelo poeta. Antes não fora lançado por falta de apoio dos poderes constituídos. Mas agora felizmente com o aval da Prefeitura Municipal de Itaituba na pessoa do senhor Valmir Climaco de Aguiar e da Diretora de Cultura na pessoa da professora Ana Cativo este sonho será concretizado. A obra foi lançada no dia 15 de Dezembro, na Barraca de Eventos Culturais, às nove horas da manhã, no dia em que nossa cidade comemora 155 anos de fundação.

Vale ressaltar que Pakika é filho desta nobre e querida Terra.
Professor e poeta foi sempre um amante da poesia. Porém, além de ser filho de mãe lavadeira e pai agricultor, Pakika como é conhecido é uma pessoa simples e humilde, assim como as suas poesias. Seu livro contém 103 páginas e 88 poemas, que abordam diferentes temas como: saudade, paixão, recordações e homenagens.

Para o poeta, a poesia nada mais é do que uma forma de exteriorizar o belo por meio de palavras. E isto ele o faz muito bem, pois seus poemas retratam o cotidiano e a vida das pessoas que trabalham de sol a sol, na busca de sonhos e de um mundo melhor.
Um pássaro solitário(efeito de ilustração)
Contudo, no livro, alguns dos poemas ressaltam nomes de pessoas queridas que partiram dessa terra para viverem eternamente no paraíso, nos braços do Pai Criador, deixando para nós apenas saudades e mais saudades. Portanto, Pássaro Solitário é uma obra literária que nada deixa a desejar.

É uma obra que foi feita com bastante carinho para ser degustada e apreciada pelas pessoas que amam e gostam de uma boa leitura.
TRECHOS DE POEMAS DO LIVRO “PÁSSARO SOLITÁRIO” Queres saber quem sou? Perguntas ao mar Que chora, murmura e suspira Na busca incansável do teu nome.

(Pássaro Solitário) Eu... Ser existencial Ou meramente paradoxal Em tudo que faço Que digo Que retrato. (Eu) Em algum lugar da Ita... Alguém esconde – as duras facetas da realidade. Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara. Alguém lapida – a Pepita joia rara. (Em algum lugar da Ita) O meu poema É fogo que não fere, Mas queima. É cicatriz que não dói, Mas tatua.

(O meu poema) Resenha do autor, professor Pakika.Inclusive o livro tem prefácio de minha lavra .A obra poética tem qualidade literária.

TRIBUTO AO AMIGO BENEDITO MONTEIRO(iN MEMORIAN)


Filho de Ludgero Burlamaqui Monteiro e Heribertina Batista Monteiro, cursou o primário no grupo escolar de Alenquer e o curso de humanidades no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, em Belém.

Cursou o científico no Colégio Rabelo, iniciando também os seus estudos de Direito na Universidade do Brasil. Diplomou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Pará. Exerceu a magistratura e o Ministério Público. Foi eleito deputado estadual por duas legislaturas. Foi também secretário de Estado de Obras, Terras e Águas.

Foi cassado durante o Golpe Militar de 1964.
Publicou em 1945, no Rio de Janeiro, o seu primeiro livro de poesias, Bandeira Branca. As obras de Benedicto Monteiro são dedicadas ao fabuloso Verde Vagomundo da Amazônia. Na sua terra natal, exerceu a vereança e funções judiciárias. Deputado estadual e federal (Assembléia Nacional Constituinte), foi também procurador-geral do Estado e secretário de obras. E em seus últimos anos, foi advogado militante.

Casado, teve cinco filhos. Foi membro da Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Direito. ]

Obras
• Bandeira branca (1945) • Verde vago mundo • O minossauro • A terceira margem • Aquele um • O carro dos milagres • Direito agrário e processo fundiário • O cancioneiro • Transtempo • Maria de todos os rios • Como se faz um guerrilheiro • Discurso sobre a corda • Poesia do texto • Aruanã • Cobra-grande • Estudos regionais • A terceira dimensão da mulher • História do Pará • Belém vista por Marina • Ecologia e Amazônia Tetralogia Amazônica • Verde vagomundo • O minossauro • A terceira Margem • Aquele um


Obs: reputo Benedito Monteiro como um dos mais genais escritores brasileiros/Amazônicos dos últimos tempos. Na foto o escritor autografa uma de suas obras que guardo como verdadeira relíquia.

ATLANTIS, MINHA PRIMEIRA DICA DE LEITURA PARA 2012


Neste dia 1º,(domingo) iniciei 20112, lendo um romance fantástico de David Gibbins, editado pela editora Planeta. A obra já foi traduzida para 25 línguas, de tudo que já li sobre o tema considero que esse livro define com precisão um dos maiores mistérios da humanidade . Versa sobre a mitológica ilha, que sumiu, desapareceu no mar sem deixar vestígios nos primórdios da história. O livro é uma ficção mas baseada nas pesquisas do árqueológo Jack Howarde que vasculhou a região do mediterrâneo em busca de elementos concretos sobre a existência dessa civilização.

Para quem leu o Código da Vinci, esse romance traz o mesmo ingrediente capaz de prender a atenção do leitor(a) até o seu final.Os críticos literários definem ATLANTIS como uma espécie de Código Da Vinci das profundezas do Oceano repleto de mistérios e suspense.. O que pode ser real ou imaginário neste romance perpassa entre o crível ou o provável.. Leia e depois me diga..
.