domingo, 1 de janeiro de 2012

PAKIKA: O PÁSSARO SOLITÁRIO QUE SOBREVOA A SENSIBILIDADE POÉTICA ITAITUBENSE


“Pássaro Solitário”, cujo autor é Manoel Ferreira Lima que tem como pseudônimo Pakika, é um livro de poemas que alguns anos vem sendo projetado pelo poeta. Antes não fora lançado por falta de apoio dos poderes constituídos. Mas agora felizmente com o aval da Prefeitura Municipal de Itaituba na pessoa do senhor Valmir Climaco de Aguiar e da Diretora de Cultura na pessoa da professora Ana Cativo este sonho será concretizado. A obra foi lançada no dia 15 de Dezembro, na Barraca de Eventos Culturais, às nove horas da manhã, no dia em que nossa cidade comemora 155 anos de fundação.

Vale ressaltar que Pakika é filho desta nobre e querida Terra.
Professor e poeta foi sempre um amante da poesia. Porém, além de ser filho de mãe lavadeira e pai agricultor, Pakika como é conhecido é uma pessoa simples e humilde, assim como as suas poesias. Seu livro contém 103 páginas e 88 poemas, que abordam diferentes temas como: saudade, paixão, recordações e homenagens.

Para o poeta, a poesia nada mais é do que uma forma de exteriorizar o belo por meio de palavras. E isto ele o faz muito bem, pois seus poemas retratam o cotidiano e a vida das pessoas que trabalham de sol a sol, na busca de sonhos e de um mundo melhor.
Um pássaro solitário(efeito de ilustração)
Contudo, no livro, alguns dos poemas ressaltam nomes de pessoas queridas que partiram dessa terra para viverem eternamente no paraíso, nos braços do Pai Criador, deixando para nós apenas saudades e mais saudades. Portanto, Pássaro Solitário é uma obra literária que nada deixa a desejar.

É uma obra que foi feita com bastante carinho para ser degustada e apreciada pelas pessoas que amam e gostam de uma boa leitura.
TRECHOS DE POEMAS DO LIVRO “PÁSSARO SOLITÁRIO” Queres saber quem sou? Perguntas ao mar Que chora, murmura e suspira Na busca incansável do teu nome.

(Pássaro Solitário) Eu... Ser existencial Ou meramente paradoxal Em tudo que faço Que digo Que retrato. (Eu) Em algum lugar da Ita... Alguém esconde – as duras facetas da realidade. Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara. Alguém lapida – a Pepita joia rara. (Em algum lugar da Ita) O meu poema É fogo que não fere, Mas queima. É cicatriz que não dói, Mas tatua.

(O meu poema) Resenha do autor, professor Pakika.Inclusive o livro tem prefácio de minha lavra .A obra poética tem qualidade literária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário