domingo, 20 de maio de 2012

A VIDA DENTRO E FORA DE MIM -ROSÂNGELA RODRIGUES-

Dentro de mim há trilhões de seres, Cada um com seus afazeres, O cérebro é quem os guia, Nessa sociedade, vivem em harmonia,.

 

 Fora de mim há trilhões de seres Cada um com seus afazeres, O governo é quem os guia, Nessa sociedade, vivem em desarmonia, As células, seres que fazem parte de dentro de mim,

 

 As suas leis obedecem e respeitam, Lutam contra tudo, no altruísmo do seu ser À vida buscam perpetuar. Os homens, seres que fazem parte de fora de mim, As suas leis infringem e condenam Pelejam por tudo, no egoísmo do seu ser À vida buscam arruinar.-

 

Rosângela Rodrigues nos envia mais esse"revolucionário poema , que com seu simbolismo  mostra sua facilidade em transitar entre os variados temas que sua rica veia poética permite. No primeiro trabalhou a essência feminina, e nesse nos leva a repensar sobre um mundo em transgressão, politicamente incorreto.  Parabéns Rosângela e continue nos dando a honra de publicar seus belos textos

-Email- Nazarenopoeta@hotmail.com - (Para envio do seu texto, colaborações diversas- Itaituba-Pá

FRAGMENTOS PÓETICOS DO LIVRO “PÁSSARO SOLITÁRIO

Queres saber quem sou? Perguntas ao mar Que chora, murmura e suspira Na busca incansável do teu nome. (Pássaro Solitário) Eu... Ser existencial Ou meramente paradoxal Em tudo que faço Que digo Que retrato. (Eu) Em algum lugar da Ita... Alguém esconde – as duras facetas da realidade. Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara. Alguém lapida –

 a Pepita joia rara. (Em algum lugar da Ita) O meu poema É fogo que não fere, Mas queima. É cicatriz que não dói, Mas tatua. (O meu poema) Queres saber quem sou? Perguntas ao mar Que chora, murmura e suspira Na busca incansável do teu nome. (Pássaro Solitário) Eu... 

 Ser existencial Ou meramente paradoxal Em tudo que faço Que digo Que retrato. (Eu) Em algum lugar da Ita... Alguém esconde – as duras facetas da realidade. Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara. Alguém lapida – a Pepita joia rara. (Em algum lugar da Ita) O meu poema É fogo que não fere, Mas queima. É cicatriz que não dói, Mas tatua. (O meu poema) Queres saber quem sou? Perguntas ao mar Que chora, murmura e suspira Na busca incansável do teu nome.

 (Pássaro Solitário) Eu... Ser existencial Ou meramente paradoxal Em tudo que faço Que digo Que retrato. (Eu) Em algum lugar da Ita... Alguém esconde – as duras facetas da realidade. Alguém pesca – os sonhos do caboclo tapajoara. Alguém lapida – a Pepita joia rara. (Em algum lugar da Ita) O meu poema É fogo que não fere, Mas queima. É cicatriz que não dói, Mas tatua. (O meu poema)

PROFESSOR PAKIKA SE LANÇA NO MUNDO DAS LETRAS PELO “PÁSSARO SOLITÁRIO” NUM VOO INFINITO MOVIDO PELA SENSIBILIDADE POÉTICA.

Itaituba tem a grata satisfação de ganhar um excelente poeta, que acaba de lançar seu primeiro livro. O professor Pakika, mas que poucos sabem que se trata de Manoel Ferreira Lima, natural de Itaituba, formado em letras pela Universidade federal do Pará.  O blog Rio das letras divulga agora um pouco do trabalho desse excelente poeta que nos surpreende pela beleza inefável dos seus versos. 

Com o sugestivo título de Pássaro Solitário, uma verdadeira metáfora do ato solitário de gestar versos, professor Pakika estréia e nos brinda com excelentes versos que retratam de um pouco de cada coisa da vida, do mundo retratando com profunda sensibilidade Itaituba e imagens de sua infância. O livro com 110 páginas tem prefácio nosso e foi editado pela gráfica editora Amazônia numa excelente edição inicial de trezentos exemplares. Pakika fala de olhares “Meu novo olhar é um olhar partido, transfigurado e apesar de triste é um olhar que existe”. 

 O poeta nos encanta com suas imagens poéticas sob outros olhares daqueles que amam a poesia, que se alimentam do belo para que a vida ganhe sentido. ”Em meu último poema o poeta mostra a sutileza das palavras com sua magia própria do jogo lúdico do dizer, dizer com suas nuances e cores do sentir”Meu último poema está aqui, indefinido,reservado, simplesmente um sonho e outro na experimentação no chão de sossego e da mutação”. 

Mas não se trata de um epitáfio porque o poeta não morre pelas palavras o poeta se eterniza pelo que registra, as palavras são talvez evasivas desse busca infinita de ser... No mais comprem o livro desse excelente poeta que demonstra maturidade e senso criativo nesse seu primeiro trabalho. 

O livro custa apenas R$20,00(Vinte Reais) e pode ser adquirido em contato com o autor pelo fone (93) 9113-0871, ou se preferir E - meio- pakika1313@hotmail.com.  O autor reside na Nova de Santana ao lado do Hospital Santo Antônio e também pode ser encontrado na Escola Brigadeiro Haroldo Veloso

quinta-feira, 17 de maio de 2012

AOS POUCOS (Réquien a locura do amor)

 Nazareno Santos-  Do novo livro-Lendas urbnas e versos caboclos


Aos poucos vou saindo da tua vida

Apagando vestígios

rasgando palavras mal ditas

Entre a penumbra

Do amor e da solidão

 

Preciso fugir

Pra qualquer lugar que não me lembre você

Vou te deletar do coração

Remover  pra lixeira

Tua imagem inefável

preciso fechar os olhos

Para que não vire de um sonho

Uma eterna miragem


Prometi que não iria chorar

Nem olhar para trás

Nem amar jamais

da forma como te quiz

Aos poucos vou fitando o horizonte

de uma estrada sem fim

Se te amo e te odeio ao mesmo o tempo

preciso te esquecer

mas  parece 

que caminhas ao meu lado,juntinho a mim


Prometo esquecer a rua

Contemplar a lua

nas noites de dor

Mas não me desepero

Pois sei que com o tempo

Encontrarei um novo amor...

As palavras, os gestos

soltei nas asas do tempo

Com o um corpo sendo despido

Prometo

que não olharei

Nem por um segundo

Pelo espelho da incerteza

Pois pra mim você já é passado

E vislumbareiu apenas uma pálida lembrança

Pelo retrovisor quem sabe da saudade

Foi duro eu sei

Mas agora é tarde... Preciso esquecer aquela nossa velha canção

preciso encontrar uma nova razão de ser

Nao quero nunca mais estar tão junto e tão sozinho

pois o amor só faz sentido

se caminhamos a um rumo definido


 


 

 


 

 



UM POEMINHA

Nazareno Santos 

Encontrei uma
Estrela escondida
Sob teus olhos tristes
Ocultos entre a neblina
e uma cortina de medo
A brisa do vento
Roçou meus cabelos
e um beija flor revelou-me teu segredo

Estendi a mão
Ignorei a razão
E fui engolido pela rua deserta
Não eras uma estrela triste
Eras um anjo disfarçado
Trazendo inspiração ao poeta
 

SEGREDOS

 Nazareno Santos-
Poeta,  professor e jornalista


Meus sonhos voláteis
Caem sobre rochedos
de Angustia e dor
Rasgo as entranhas da esperança
E dilacero a essência insana do amor

mas não é loucura o que sinto
É meu jeito talvez de te amar
Amar por instinto
Calar
Amordaçar
Os momentos
Como o bálsamos que cicatrizem
feridas rasgadas
Em passos trõpegos
Em estradas a fins
Onde sentimentos
removem passos
Que me confundem
a razão de ser
Te amo
Profundamente
Mas não
 encontro respostas
Pois meus sentimentos
São voláteis
Feito passáro de asa ferida
Buscando em você um ninho
Um abrigo
como razão pra vida...
 
 
 



MEU NOVO OLHAR

Professor Paquica
do livro- Pássaro Solitário

Meu  novo olhar
É um olhar partido, transfigurado
E apesar de triste
É um olhar que existe
Que persiste no meio da massa calada
Que caminha sem rumo
Removendo sonhos e fetos
Na estrutura sórdida do presente

Meu novo olhar
É um olhar de reformas, de partida
É um pássaro mastigando alpiste
Em meio a prisão e a liberdade
É um bicho -homem no asfalto
É um homem-bicho no lixo

Meu novo olhar é um
poema vertebrado
Entre o cio e a transa, o orgasmo e a razão
É a luz que corta a hipocrisia
com baladas, com novos verbetes
É um resto de expressão ao fim do dia

Meu novo olhar
é o olhar de quem descobriu o outro lado
E já o escolheu em pleno abril

AUTOBIOGRAFIA-DO LIVRO PÁSSARO SOLITÁRIO-DO POETA ITAITUBENSE PROFESSOR PAQUICA

Aqui nasci poeta
Filho tapajoara do peixe com farinha
Há quarenta e tantos anos
Sem métrica e sem rima

Aqui me criei menino
Entre o rio e alavadeira
No seio da placenta verdadeira
Que transformou meus incertos caminhos
Em alegres tardes com bandeira

Aqui me tornei homem
Filho tapajoara entre a Lauro e a Treze
Homem com um, um só homem
Que busca na sua identidade a outra idade
E que brinca com doenças e barcos de papel

Aqui apesar de tudo
A dor se abre em flor, em risos
E eu me autoconsumo
Em anos e desenganos
Em cataratas e pensamentos

Aqui não quero nenhum encontro
Eu sou o meu próprio arco-íris
Sou filho tapajoara da Nova de Santana e findo...

FICAR OU NÃO FICAR , EIS A QUESTÃO. DIÁRIO DE UM PROFESSOR/ESCRITOR

Eles deram um show de interpretação
Aproveitando o ensejo da programação alusiva a Semana do Museu Nacional, aqui homenageando Araci Paraguaçu, nesta quinta feira dia 17 alunos das oitavas séries A e B, participaram de uma peça de teatro montada e dirigida por eles sob minha supervisão. Em minhas aulas na Escola Joaquim Caetano Correa estou mostrando  a eles(as) as facetas das várias formas de linguagens orais e escritas...

Apesar do pouco tempo para escrever, ensaiar e apresentar eles tiveram uma excelente perfomance arrancando aplausos  de todos que participaram da programação cultural. já que mostraram muito talento nas interpretações .  A peça encenada em meia hora abordou problemas relacionados ao mundo dos jovens e adolescentes como namoro, drogas, Bullyng, no sentido de despertar reflexão entre eles. A encenação da peça também constou como atividade de aula no que concerne a produção textual já que eles estão se familiarizando na prática com os mais variados textos...

CONJUNTO HABITACIONAL


 NAURO MACHADO

Qual inquilino de um único quarto
nele passando toda a sua exist~encia
sem sair à rua ou ver o sol sequer
O poema mora no meu pensamento
como na casa por mim habitada
até a até a hora final de nossa morte

JOGO DE DADO
Entre a opção e a realidade,
concedeste-me, ó destino
aquilo que não busquei
resta o desígnio dos deuses.
NAURO MACHADO

Morte é o alimento da terra
que rejeita vida.A erosão
dos instestinos na alma
no fermento do Calvário

Morte é a pequenez do grande
A manhã sem o canto dos galos
A pele afixada ao corpo
como sentença de Caim

O gozo da carne no escuro
Cachorra esquecida em si mesma
pedindo com os olhos graúdos
Morte é o que me traz aqui.

NUDEZ

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

Não cantarei amores que não tenho
e,quando tive, nunca celebrei
Não cantarei o riso que não rira
E que se, risse ofertaria  a pobres
Minha matéria é o nada
Jamais ousei contar algo de vida
Se o canto sai da boca ensimesmada
é porque a brisa o trouxe, e o leva a brisa
nem sabe a planta o vento que visita

Ou sabe? Algo de nós acaso  se transmite
mas tão disperso, e vago, tão estranho
que, se regressa a mim que o apascentava
O ouro suposto é nele cobre e stanho
Estanho e cobre
E o que não é maleável deixa de ser nobre
nem era amor aquilo que se amava

Nem era dor aquilo que doía
ou dói, agora quando se foi?
Que dor se saber dor, e não se extingue?
(Nâo cantarei o mar:que ele se vingue
de meu silêncio, nesta concha)

A BOCA

ADÉLIA PRADO
Se olho atentamente a erva no pedregulho
Uma voz me admoesta:Mulher!mulher!
Como se dissesse:Moisés, Moisés
Tenho missão sobre os ombros E só quero vadiar

Um nome para mim seria a boca ou a sarça ardente e a mulher confusa
Ou melhor ainda a boba grave
Gosto tanto de feijão com arroz
Meu pai e minha mãe se privaram
da metade do prato pra me engordar
Sofreram menos do que eu
Pecaram exatos pecados
Voz nenhuma me perseguiu
Quantos sacos de arroz já consumi?
Ó Deus, cujo reino é um festim
a mesa dissoluta me seduz
tem piedade de mim

FRAGMENTO

Adélia Prado

Bem-Aventurado o que pressentiu
qando a manhã começou
Não vai ser diferente da noite
Prolongados permanecerão o corpo sem pouso
O pensamento dividido entre deitar-se primeiro
Á esquerda ou à direita
E mesm assim anunciou paciente ao meio dia
algumas horas e ja acontece, o mormaço abranda
Um vento bom entra nessa janela

quinta-feira, 10 de maio de 2012

MANDE SUA RESENHA E GANHE UM LIVRO ESPECIAL DE PRESENTE

Mande aqui para o Blog uma resenha de um livro lido por você, esse ano. Teça  comentários em relaçao se você gostou o não com a devida justificativa. A resenha deve vir  acompanhada de uma foto e um resumo biográfico de cinco linhas. Se possível escaneie  envie a imagem da capa do livro. 

Se você quiser pode também enviar um poema, um conto, crônica de sua autoria ou escrita por algum amigo que vamos postar aqui e também selecionar os melhores para publicar no jornal escrito que leva o mesmo nome desse blog. Enviaremos o livro para qualquer parte do Brasil via correios

A intenção é incentivar que outras pessoas comecem a despertar para a grandiosidade da leitura, e com isso sua resenha servirá de grande estímulo  com  certeza... Envie para o E-mail - nazarenopoeta @hotmail.com. 

Sua resenha lhe dará direito a um livro, sem sorteio...

FRASES GENIAIS DE ESCRITORES GENAIS SOBRE LEITURA E ESCRITA

"Escrever é deixar uma marca, é impor ao papel um  sinal permanente, é capturar um instante em forma de palavra"(Margaret Atwood(1939)


"As pessoas continuam necessitando de narrativas para entender a condição humana. Um bom romance resulta, em primeiro lugar de uma boa história, de uma boa história que mobilize nossas emoções, que nos faça pensar"

Moacir Scliar-Escritor


"Os tristes dizem que os ventos gemem.Os alegres,que eles cantam"

Fernando Pessoa(1988-1935)


"Na verdade o que vem primeiro não é a idéia, nem a história, ou as personagens. O que vem primeiro é angústia, aquela necessidade compulsiva.Eu tenho de escrever uma peça". ( Dias Gomes-Dramaturgo)

IMORTALIDADE

O difícil não é ir com o tempo
Correr para trás com o tempo
Cair na eternidade sem tempo

Dificil é arredar o tempo
Não correr para trás com o tempo
Estar em eternidade no tempo
Que a eternidade é estar o morto com os vivos que não irá alcançar.

Jorge Cooper(1911-1991)

URUBU -AUTOR -ADNILSON S.B- ACADÊMICO DE LETRAS-1º PERÍODO DE LETRAS DA FAI

Urubu passa na faixa
Só tu urubu
Urubu passa na faixa
Educado é o urubu

Urubu passa na faixa
Voa alto o urubu
Urubu passa na Faixa
Faxineiro é o urubu

Urubu passa na faixa
Como é forte o urubu
Urubu passa na vida
Para ensin ar a ser urubu

Obs: Publicamos esse poema por sua beleza exporessiva, pelo ritmo , pela imagem que ele traz na condução da palavra Urubu que expressa além de uma vasta metáfora, abre um leque de mil interpretações...Um poema de profundidade, parabens ao poeta Adnilson que trabalha no INSS  ,  tem muita sensibilidade e é criativo...

A MINHA RUA (.MÁRIO QUINTANA)

É uma rua em que tenho o vício
De nunca entrar, e onde eu nunca entrei
E que vai dar na babilônia eu sei
Ou nalbum porto fenício

Se eu la entrasse seria rei
Ou morreria nalgum suplício
Crimes que la cometerei
Não deixariam nenhum indício

Lá não pensa, mas se responde
Conforme as rimas que um outro dá
Exemplo:Templo.É o templo onde

O senhor padre me casará
Com a linda filha de algum Visconde
Ou do Marquês de Maricá.

UM TESOURO NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

A vaca e o Hipogrifo, de Mário Quinatna

A vaca e o Hipogrifo, é um livro diferenciado, ele marca o centenário do magistral poeta Mário Quintana (1906-2006) que faz parte do PNBE/FNDE, do Ministério da Educação publicado pela editora globo.

Mário Quintana encanta pela sua simplicidade e pela  forma com que joga com as palavras. Ele tem uma forma especial de dizer, de trabalhar seus temas .Leitura de Mário Quintana é convite irresisível para o leitor(a) sair de um monólogo. É você dialogando com você mesmo experimente.

Em suas 310 páginas o livro A Vaca e o Hipogrifo viaja pelos temas mais diversos possíveis, onde o poeta nos emociona, nos faz rir mais de alegria do que tristezas. Depois  esse negócio de dizer que não se está lendo no  Brasil porque o livro está caro é a mais deslavada mentira, e desculpa para o ócio mental já que tem chegado as Bibliotecas das escolas uma gama variada de bons livros, alguns inclusive constando entre a lista dos mais lidos...

Esse que ilustra  esse pequeno texto por exemplo é do acervo da Biblioteca da Escola Joaquim Caetano  Correa, depois dele já estou devorando Ferreira Gular, a mesa está posta senhoras e senhores, sirvam-se a vontade...boa leitura.

Frasde Mário Quintana

"Infância, a vida em tecnicolor-Velhice a vida em preto e Branco".Outro texto

A POESIA É NECESSÁRIA

Eu caho que todos deveriam fazer versos,Ainda que sejam maus.É prefeível para a alma humana fazer maus versos a não fgazer nenhum.O exercício da arte poe´tica e´sempre um esforço de auto-superação e assim o refinamento do estilo acaba trazendo a melhoria da alma.

E mesmo para os simples leitores de poemas que são todos uns poetas inéditos, a poesia é aúnica novidade possível. pois tudo está nas enciclopédias, que só repetem estupidamente, como robôs, o que lhes foi incutido . Ou embutido. Ah, mas um poema, um poema é outra coisa

 


MÃE

Oh! Mãe guerreira, Oh! Mãe linda e trabalhadeira Que por nós tudo faz com amor. E nos damos tanto valor, pelo suor que por nós já derramou Mãe que sofre pelo seu filho, por eles colocam a mão no fogo, e eles nem estão ai pra isso Talvez porque pense ser exagero...

 Só Deus sabe o quanto já sofreu. E quantas lágrimas já caíram dos olhos seus. Oh! Mãe quanto esplendor, quanta dor e quanta humilhação já sofreram por mim que sou filho seu. Além de tudo que eu apronto, preciso dos seus braços para repousar. Mãe eu te amo. 

 Adriele Bacelar- Aluna da 8ª Série-A-Escola Joaquim Caetano Correa.

FRUTOS DE NOSSA LAVRA- DIÁRIO DE UM ESCRITOR/PROFESSOR

Leitura através das artes cênicas..
Outra equipe já ensaiando
Com estimulo em minhas aulas, a Biblioetca  da Escola já está ganhando vida. Exibi os filmes Ponte para Terebitia e Escritores da Liberdade em sala eles fizeram uma resenha onde foi promovido um debate com a abordagem cinematográfica de uma narrativa,so bo  ponto de vista das imagens...

No debate  do texto
Alguns espontaneamente estão produzindo alguns textos inclusive passo a publicá-los neste blogo que tem a finalidade de estimular e valorizar a literatura sob todas suas nuances. Minhas aulas ministradas para as duas 8ª séries e para a 7ª B tem tido dinâmicas com músicas, teatro, recitais...Por exemplo trabalhei com eles Eduardo e Mônica do legião Urbana e a aula foi muito descontraida, produtiva e animada...

terça-feira, 8 de maio de 2012

LIVROS APROPRIADOS PARA UMA FANTÁSTICA VIAGEM

O QUINZE,
romance de estréia de Raquel de Queiroz, escrito numa narrativa fluente, com diálogos agradáveis sem complicação. Esse livro ajudou a levar sua autora com o primeira mulher para a Academia brasileira de letras.

O TEMPO E O VENTO

De Érico Veríssimo. Trata-se de um romance épico que é um verdadeiro retrato da histórica,onde conta a formação e desenvolvimento do Rio Grande do Sul. É composto pela trilogia o Continente, (2 volumes) que cobre o período do século XVIII. O cerne, o fio condutor do romance são as disputas de terra e poder entre duas familias inimigas .

SELETA DE PROSA
De  Manuel bandeira,um dos maiores poetas do pais,sendo também um exímio prosador. Em cada ensaio, em cada texto independente do seu tamanho nos encantamos com a verdadeira magia das palavras utilizadas pelo poeta Assim ele se expressa em Itinerário de Pasárgada. Manuel Bandeira trouxe para as páginas ds seus livros, os mendigos e os desempregados que encontrava pelos becos de sua Recife.

MÚSICA POPULAR,UM TEMA EM DEBATE

Um livro que estuda com profundidade as origens e o desenvolvimento da música urbana no Brasil, que leva em conta os determinantes econômicos, sociais e políticos de cada época. A descrição do nascimento do samba e da marcha, no Rio de Janeiro, entre 1870 e 1930. Sua primeira edição foi em 1966, de autoria de José Ramos Tinhorão, um dos mais conceituados pesquisadores da música popular brasileira.