sábado, 1 de maio de 2010

HISTÓRIA EM VÁRIAS MÃOS QUE CONTAM.

Faço aqui uma experiência literária que poderá ter continuidade se o amigo internauta quiser interagir e me ajudar a conduzir a história...que terá continuidade de onde parou de acordo com o ponto de vista de quem vai dar sequência. O texto virtual será publicado em livro onde vai constar o nome dos colaboradores
Darei o ponto de partida, mas pouco vou interferir. O amigo escritor(a) pode me enviar a continuidade da história que poderá terminar em 10,20 ou 100 paginas, essa viagem será imprevisível...a narrativa é de todos...O texto pode ser enviado para tribunna@hotmail.comou nazarenoatribuna@bol.com.br- Em Itaituba, no Oeste do Pará.
HISTÓRIA EM VÁRIAS MÃOS QUE CONTAM
Ele costuma vagar pelas ruas da cidade, feito Elias o precursor das boas novas. Não tem para onde ir, talvez ninguém o espere em nenhum lugar para lhe dar um abraço, servir o jantar, perguntar como foi seu dia...Ele anda sempre barbudo, roupa limpa e impecável como se fosse a alguma solenidade especial..mas não se sente importante é apenas um mendigo catador de papel...Ele para em frente a Igreja matriz de Santàna, se benze e vai embora indiferente...
Carrega sempre uma biblia velha, folhas gastas onde tira insiração para pregar nas esquinas sempre com um ar de profeta anunciando que o fim do mundo está próximo...Mas o que me intriga nele é que além de catar garrafas pet, papéis, papelões, sempre antes de entrar na sua casa improvisada embaixo de um pé de mangueira próximo ao sindicato dos professores, gosta de entrar no cemitério onde filosofa diante da morte, como se buscasse nesse silencio sepulcral respostas para o sentido da vida.
O mendigo que coleta lixo sem razão definida, gosta sepre de estar na porta do cemiterio as seis da tarde...ri, chora, anota desabafos(talvez( num velho caderno) que funciona como se fosse um diário...Carrega no peito um crucifixo de bronze de São Francisco de Assis(talvez seja por isso que o mendigo sempre dá bom dia aos pássaros, as borboletas)
Em um dado momento num estado de frenesi o mendigo chora e dança dando voltas em torno das sepulturas, como se fosse um bailarino num teatro lotado imagnando aplausos, não ri como um louco nem chora feito criança...

Um comentário:

  1. Vi esse recado na página de um amigo meu (okut) e quria sebar se é seu:AssiZ:
    Oi Pessoal!
    Estou em busca de jovens escritores residentes do Rio de Janeiro
    (Capital). Não há necessidade de ser jovem; mas é mais comum que estes
    tenham maior disponibilidade.
    E também não precisa ser carioca, basta morar no Rio.

    O objetivo é dar prosseguimento a um blog que tenho chamado Rio de Letras
    e, quem sabe, outros projetos relacionados à literatura. O espaço é
    voltado para publicação de textos literários (sem restrição de gênero ou
    estilo).

    Então, é isso.
    Os escritores que estiverem
    interessados, por favor, me deixem um recado avisando.


    Abraços!!!

    Isso me interessou...
    Para um maior contato, meu e-mail: nane_vs@hotmail.com

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