sábado, 7 de maio de 2011

POEMAS DA LAVRA,DE MINHA LAVRA- Nazareno Santos

UTOPIA

Não sei

Se cato estrelas ou rasgo o caminho das ilusões

Só sei que na caminhada

Revelei estrada como canções em sinfonia

Num sei se meu descaminho foram gestos de medo

Ou resquícios de utopia...

LABIRINTOS

Morte ou vida?

Entrada ou saída?

Sinto

Que um labirinto

Confunde-me

Entre o ser e não ser

Mas a felicidade pode ser

Em parte

Também a metade de você

MÃE

Uma luz

Sobre o caminho

Uma palavra um gesto

Uma razão

Hoje ela estava ausente

Mas sei que minha mãe

Me tocou

Como o vento suave acaricia

Uma flor

Chorei porque senti falta dela

Dos seus carinhos

Do seu sorriso na janela

Mas no céu vi minha mãezinha querida

Em imagem de aquarela

E junto anjos cantando salmos

De amor pra ela...

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