quinta-feira, 17 de maio de 2012

AOS POUCOS (Réquien a locura do amor)

 Nazareno Santos-  Do novo livro-Lendas urbnas e versos caboclos


Aos poucos vou saindo da tua vida

Apagando vestígios

rasgando palavras mal ditas

Entre a penumbra

Do amor e da solidão

 

Preciso fugir

Pra qualquer lugar que não me lembre você

Vou te deletar do coração

Remover  pra lixeira

Tua imagem inefável

preciso fechar os olhos

Para que não vire de um sonho

Uma eterna miragem


Prometi que não iria chorar

Nem olhar para trás

Nem amar jamais

da forma como te quiz

Aos poucos vou fitando o horizonte

de uma estrada sem fim

Se te amo e te odeio ao mesmo o tempo

preciso te esquecer

mas  parece 

que caminhas ao meu lado,juntinho a mim


Prometo esquecer a rua

Contemplar a lua

nas noites de dor

Mas não me desepero

Pois sei que com o tempo

Encontrarei um novo amor...

As palavras, os gestos

soltei nas asas do tempo

Com o um corpo sendo despido

Prometo

que não olharei

Nem por um segundo

Pelo espelho da incerteza

Pois pra mim você já é passado

E vislumbareiu apenas uma pálida lembrança

Pelo retrovisor quem sabe da saudade

Foi duro eu sei

Mas agora é tarde... Preciso esquecer aquela nossa velha canção

preciso encontrar uma nova razão de ser

Nao quero nunca mais estar tão junto e tão sozinho

pois o amor só faz sentido

se caminhamos a um rumo definido


 


 

 


 

 



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