AOS POUCOS (Réquien a locura do amor)
Nazareno Santos- Do novo livro-Lendas urbnas e versos caboclos
Aos poucos vou saindo da tua vida
Apagando vestígios
rasgando palavras mal ditas
Entre a penumbra
Do amor e da solidão
Preciso fugir
Pra qualquer lugar que não me lembre você
Vou te deletar do coração
Remover pra lixeira
Tua imagem inefável
preciso fechar os olhos
Para que não vire de um sonho
Uma eterna miragem
Prometi que não iria chorar
Nem olhar para trás
Nem amar jamais
da forma como te quiz
Aos poucos vou fitando o horizonte
de uma estrada sem fim
Se te amo e te odeio ao mesmo o tempo
preciso te esquecer
mas parece
que caminhas ao meu lado,juntinho a mim
Prometo esquecer a rua
Contemplar a lua
nas noites de dor
Mas não me desepero
Pois sei que com o tempo
Encontrarei um novo amor...
As palavras, os gestos
soltei nas asas do tempo
Com o um corpo sendo despido
Prometo
que não olharei
Nem por um segundo
Pelo espelho da incerteza
Pois pra mim você já é passado
E vislumbareiu apenas uma pálida lembrança
Pelo retrovisor quem sabe da saudade
Foi duro eu sei
Mas agora é tarde... Preciso esquecer aquela nossa velha canção
preciso encontrar uma nova razão de ser
Nao quero nunca mais estar tão junto e tão sozinho
pois o amor só faz sentido
se caminhamos a um rumo definido
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