sábado, 20 de junho de 2009

A VELHICE COMO SIMBOLO DE SABEDORIA, PELA VISÃO PLATÕNICA

Ao longo de minhas experiências de leituras, encantei-me com a obra República,(Atenas, editora,SP) uma excelente obra de Platão onde Sócrates trava vários diálogos com Polemarco. Nos diálogos a importância das coisas vão fluindo com sapiência e rara beleza com máximas que parecem herméticas ou insondáveis ao espírito ou a mente...

Mas de toda a obra (que li em sua totalidade (tem cerca de 457 páginas), gostei muito do dialógo em que filosoficamente conversam sobre a velhice, um tema para os padrões atuais de nossa sociedade recheada de preconceitos, como se houvesse um relógio para cada etapa de nossas vidas..

SÒCRATES- A falar a verdade, Céfalo, deleito-me em conversar com os velhos.É que estes, tendo –nos precedido no caminho por onde talvez tenhamos de andar, certo nos podem informar da natureza desse caminho- se é áspero e difícil, se cômodo e suave...E agora és chegado a esse período da vida, a que o poeta chama o limiar da velhice....E penosa à vida?

CEFALO- Respondendo- Na minha idade Sócrates, nos encontramos muito, seguindo alguns provérbios, em tais encontros relembramos os prazeres da mocidade, memórias de amores..Mas não atribuamos todos os males a velhice. Sócrates complementa...Assim como os poetas amam as próprias obras e os pais amam os filhos, os mais jovens deveriam dar valor aos velhos,,,

Mas além desse outros temas inteligentes são exaustivamente debatidos em forma de dialógo em toa a ora que nos deixa a sensação de ser um manual com sábias lições filosóficas nos fazem ver e entender o sentido da nossa existência... A obra também disseca a temática estado

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