O Poema não morreu, nem ao mesmo sucumbiu a indiferença...se o Verbo se carne, a vida se transubstanciou pelo verso..não importa sua grandeza, se clássico, mal rimado ou se nascido na ingenuidade dos sonhos dos que amam, e fazem disso um poema de amor...Ferreira Gular, poeta maranhense provocou reflexão sobre o tema...
Onde está
A poesia? Indaga-se
Por toda parte.E a poesia vai a esquina comprar jornal
Cientistas esquartejam Puchkin e Baudelaire
Exegetas desmontam a máquina da linguagem
A poesia ri
Baixa-se uma portaria
É proibido misturar o poema
Com Ipanema
O poeta depõe no inquérito
Meu poema é puro,flor
Sem haste, juro
Não tem passado nem futuro
Não sabe a fel nem sabe a mel
´ È de papel...
Nenhum comentário:
Postar um comentário