domingo, 5 de julho de 2009

A ADOPÇÃO DA NOVA ORTOGRAFIA PODE SER ÓPTIMA

O acordo foi firmado em 1990,mas passou a valer somente em janeiro deste ano. Com isso creio que o Brasil ganhará espaço em relação aos paises luso-fonos. Agora os portugueses também terão que promover mudanças, por sinal mais mudanças do que nós na escrita,.

Com esse novo acordo acção passa a ser ação.E também some o h inicial de herva e húmido (que aqui já é escrito sem o H). Mas o que percebo que está aporrinhando a vida de muita gente foi à questão do hífen, que ainda vem confundindo muitos escribas desatentos por ai. Como a reforma oficialmente será cobrada somente em 2012, a maioria ainda prefere escrever na antiga regra.

Mas o acordo (que erroneamente vem sendo chamado de reforma ortográfica) deixou o português com dois Cânones oficiais ortográficos, um português e outro brasileiro. Além da unificação da grafia, o acordo propõe simplificar o idioma nos mesmos moldes de quando ocorreu na década de 1910, quando na ´época se escrevia Pharmacia e Cristallino (para farmácia e cristalino), já sem o ph, o ch e o li.

Só que isso foi feito à revelia, as mudanças foram feitas pelos portugueses que de maneira unilateral promoveram as mudanças. Não pretendo dar aula sobre acordo ortográfico mas apenas tecer esses breves comentários sobre um tema instigante.

Mas não mudou tanta coisa assim apenas engolimos (como engolimos tantos sapos nestes pais) a letra é, que agora não tem mais acento em assembléia, idéia, jibóia, no mais baiùca virou baiúca, feiúra-feiura. O tal do trema que ninguém usava mesmo também foi pro espaço...No mais é questão de paciência e dedicação para entender essa mixórdia ortográfica...

Eu particularmente estou arbitrário transitando entre a regra atual e a de 2012. creio que como a maioria dos brasileiros ainda estou com certeza tentando me acostumar. Mas se não quiser criar paranóia pode ir péla (do verbo pelar) ou pela (a união da preposição com o artigo) e assim por diante. Agora falta só tirar o acento (ou assento) do Zé Sarney...

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