Meus olhos devoram os instantes
Enquanto fitam a dor
Anoiteço
Debruçando-me
Nos descaminhos do amor
O amor que rasteja em agonia
Enquanto meus olhos
Devoram as estrelas
Guia...
O Silêncio feito
Manto diáfano
Se debruça
Na rua insone
Um anjo triste
Voa sobre o cais
Tem um olhar infinito
Feito o rio que dorme indiferente
A noite morre lentamente
E o anjo navega
Sobre as ondas
Na canção do banzeiro
Um anjo a deriva
Sem porto
Sem razão de ser
Um anjo maltrapilho
Oculto no nevoeiro
De um possível amanhecer
Enquanto fitam a dor
Anoiteço
Debruçando-me
Nos descaminhos do amor
O amor que rasteja em agonia
Enquanto meus olhos
Devoram as estrelas
Guia...
O Silêncio feito
Manto diáfano
Se debruça
Na rua insone
Um anjo triste
Voa sobre o cais
Tem um olhar infinito
Feito o rio que dorme indiferente
A noite morre lentamente
E o anjo navega
Sobre as ondas
Na canção do banzeiro
Um anjo a deriva
Sem porto
Sem razão de ser
Um anjo maltrapilho
Oculto no nevoeiro
De um possível amanhecer
Nazareno Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário