Os teus olhos
São labaredas que incendeiam
Desejos
Teu corpo é um vulcão adormecido
Com curvas de sedução
Feito serpente envolta rastejando solidão
Tuas mãos me tocam
Com a sutileza de uma folha ao vento
Procuro palavras
Certas
Matéria prima dos poetas
Para te expressar meu sentimento
Olho-te com devoção
Como se fitasse minha própria imagem no espelho
Não te tenho
Mas te amo como se fosses minha
Mesmo que inconsciente
As vezes choro, dou gargalhadas
Falo coisas sem nexo
Penso em você com ternura
Entre o gestos e as palavras mal ditas
E a plenitude do teu sexo
Sem Cânone moral
Contemplo teu andar
Como se estivesses a me procurar
Sem saber de minha existência
Mas a cada passo
Sei que foges de mim
Um poeta mortal
Que renasce nas linhas imaginária do meu ser
Morte???...
Não tenho medo
Porque meu único segredo
É que sou viciado em você...
Nazareno Santos
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